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Eu amo resolver problemas. E você?


Você já ouviu a parábola da Martelada? No final deste texto eu a copio na íntegra. Ela fala de um homem que resolveu um problema muito rapidamente. No entanto, cobrou caro por seus serviços. Não é o preço que você cobra, mas o valor do seu serviço que tem que ser levado em conta.   Eu já passei por esta situação algumas vezes, especialmente em casos parecidos com o da parábola, ou seja, quando outras pessoas vão antes tentar resolver um problema, que acabam por piorá-lo. Quem nunca... E isto acontece normalmente porque algumas pessoas amam desafios. Algumas preferem dar uma solução superficial, que normalmente cai um dia. Outras, já pensam numa estratégia mais eficaz, que vai atacar a causa raiz e ser duradoura. Quando alguém me pede ajuda e diz que está com um problemão, eu fico com brilho nos olhos de verdade. Alguns podem fugir de problemas. Isto vai depender do seu estilo.  O meu é de gostar de problemas. De resolver problemas.  "Nosso cérebro é movido por novidades e desafios. Isso quer dizer que o simples fato de mudar diariamente a maneira como realizamos nossas atividades funciona como um senhor exercício para a cabeça. Ou seja, sair da mesmice e pensar em soluções diferentes para os problemas de sempre, quebrar paradigmas e se reinventar o tempo todo faz bem para o cérebro. Além das coisas novas, a massa cinzenta também se estimula e se desenvolve com desafios complexos e é capaz de se reorganizar à medida que enfrenta as demandas diárias. Isso é o que se chama de plasticidade cerebral, a capacidade de interagir com o ambiente e de se modificar, criar novas células, algo que irá perdurar a vida inteira", diz José Rubens D'Elia, que é fisiologista e treinador psicofísico de pilotos. Diretor da Pilotech - Clínica de Performance de Pilotos em SP. Se você está em um trabalho que não gosta, talvez uma das razões seja a de que você não esteja se envolvendo nos problemas e nas soluções deles. E o que acho mais legal ainda é criar pontos de apoio e de controle que possam garantir que este problema não ocorra mais. E isto não é comum.

Normalmente, o que ocorre nas organizações, é resolver rapidamente um problema porque alguém precisa daquilo resolvido "agora", sem o "tempo" pra atacar as causas, sem investigar os porquês. E isto é um enorme erro. Depois de um tempo, o mesmo problema - ou um parecido com aquele - acontece. E as pessoas saem correndo "atrás do rabo" de novo - sem sequer ter o histórico do que fizeram, em detalhes, quando resolveram da vez anterior. Então seja uma pessoa que gosta de problemas, de desafios, de soluções e mais ainda: de perpetuar as soluções. Perpetuar não quer dizer "resolver e pronto". Quer dizer compartilhar seu conhecimento, seu sucesso, o sucesso de todas as pessoas e as ideias que elas todas tiveram no decorrer do processo inteiro. Inclusive os fracassos que vivenciaram. As organizações procuram, cada vez mais, pessoas que busquem soluções duradouras. Você é um expert em algo? Você faz o que de melhor? O que você faz que o seu colega não consegue? Fazer a diferença. É o que as empresas procuram. É onde e quando você se sente melhor, contribuindo com o melhor resultado. Isto automaticamente te traz mais qualidade de vida. Aí sim! As empresas serão muito melhores e mais competitivas, podendo despender tempo pra coisas que realmente importam. Dora Machado

A Martelada

"Um navio carregado de ouro, revestido de todo o cuidado e segurança, atravessava o oceano quando, de repente, o motor enguiçou.  regado de ouro, revestido de todo o cuidado e segurança, atravessava o oceano quando, de repente, o motor enguiçou. 

O técnico chegou de helicóptero e trabalhou durante uma semana, porém sem resultados concretos.

Chamaram então o melhor engenheiro naval do país. O engenheiro trabalhou três dias inteiros, sem descanso, mas nada conseguiu.

O navio continuava enguiçado.

A empresa proprietária do navio mandou, então, buscar o maior especialista do mundo naquele tipo de motor. Ele chegou, olhou detidamente a casa das máquinas, escutou o barulho do vapor, apalpou a tubulação e, abrindo a sua valise, retirou um pequeno martelo. Deu uma martelada em uma válvula vermelha (que estava emperrada) e guardou o martelo de volta na valise.

Mandou ligar o motor e este funcionou perfeitamente na primeira tentativa.

Dias depois, chegaram as contas ao escritório da empresa de navegação.

Por uma semana de trabalho, o técnico cobrou US$ 700.

O engenheiro naval cobrou, por três dias de trabalho, US$ 900.

Já o especialista, por sua vez, cobrou US$10,000.00 pelo serviço.

Atônito com esta última conta, o Diretor Financeiro da empresa enviou um telegrama ao especialista, perguntando: "Como você chegou a esse valor de US$10 mil por cerca de 1 minuto de trabalho e uma única martelada?"

O especialista, então, enviou as seguintes especificações, no cálculo dos seus honorários profissionais à empresa :

Por dar uma martelada .......................................... US$ 1

O que vale, na prática, não é dar a martelada, mas saber onde bater com o martelo. A martelada você pode até delegar para outro...".

Pense nisso. Quanto realmente vale um profissional que sabe exatamente onde bater com o martelo?"


Autor Desconhecido

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