Muita gente pensa que eu vivo de brisa e de renda, que vivo tomando cerveja na praia aqui em #florianopolis e que minha aposentadoria me sustenta.
Como é o ditado? "As pessoas veem as pingas que você bebe, mas não sabem os tombos que você leva" - algo assim rs.
Eu vim morar aqui há 4 anos porque depois de ficar muito doente e perder TODO o meu patrimônio com viagens e tratamentos para a cura, eu não conseguiria alugar nem uma quitinete em SP com o que me restava: meu salário de aposentadoria (que decidi, por conta disso, me aposentar com 60% um pouco antes, para ainda entrar na lei antiga e ter uma renda mínima, enquanto me tratava).
Eu trabalho sim só depois do almoço e folgo às sextas, mas agora, por exemplo, terminei a terceira reunião do dia e ainda estou no computador, criando e produzindo, já que sou notívaga e me inspiro muito nesta hora.
Eu amo morar aqui. Era, na verdade, um sonho antigo para a velhice.
Antecipei por conta disso.
Hoje vejo que foi o melhor caminho.
Dá muita saudade da família sim, mas eu compenso com os amigos que fiz aqui, com os meus cachorros e com a paisagem ao atravessar a minha rua, que se chama Rua das Gaivotas, eu acho, por ter tanto desse bichinho aqui na minha praia.
Trabalho muito, mas quando eu divido meu dia em vários mini projetos e, usando a técnica #pomodoro que eu amo, vou ver o mar entre uma atividade e outra pelo menos 2 vezes por dia. Revigorante.
Tirei esta foto ontem, quando fui ver a Lua Cheia nascer aqui com o Batman, meu parceiro de caminhadas, adotado aqui mesmo há dois anos.
E você? Teve que mudar o rumo de sua carreira por algum imprevisto? E como foi o resultado?
Clique aqui para assistir a um vídeo meu sobre a Técnica Pomodoro.